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Expedições Acauã 2012 – Expedição Norte Extremo (Amapá / Guiana Francesa / Guiana / Suriname / Amazonas / Pará)


 

Expedições Acauã percorrem os caminhos do Norte Extremo

Em sua sétima expedição, grupo de Ribeirão visita mais três países da América e quatro novos estados brasileiros

A Expedições Acauã, grupo formado por profissionais da comunicação de Ribeirão Preto e que a cada carnaval realizam uma viagem por roteiros pouco convencionais, decidiu conhecer no ano de 2012 o Norte Extremo do continente SulAmericano.

O Roteiro foi realizado nos estados do Amapá, Roraima, Amazonas e Pará e na Guiana Francesa, Suriname e Guiana. “Decidimos percorrer um caminho que é muito pouco conhecido dos brasileiros e que possui raros atrativos dentro do que chamamos de turismo convencional”, afirmou o jornalista Eduardo Ferrari, que integra a Expedições Acauã juntamente com seu irmão, Edson Ferrari, o também jornalista Ricardo Carvalho, os publicitários Fábio Simonetti e Roberto Rubio e empresário Vitório Cerruti.

Os jipes utilizados foram enviados com antecedência de caminhão cegonha para Macapá, depois a equipe foi de avião para iniciar a viagem. “Nossa viagem não ultrapassa o período de 15 dias (são as férias anuais) e, por isso, não conseguiríamos partir de Ribeirão com os carros e fazer todo o roteiro definido”, destaca Ricardo Carvalho.

A aventura começou em Macapá (AP) pela BR-156, que liga a capital até a cidade mais ao norte do Brasil, Oiapoque. Esta estrada está sendo construída desde 1940 e ainda restam 340 km na terra (de um total de 590 km).

De Oiapoque o grupo ingressou na Guiana Francesa onde conheceu o povoado de Cacao, formado por descendentes de imigrantes de Laos, país vizinho do Vietnã e Cambodja, situado ao Sul do Continente Asiático. Além da capital Cayenne, o grupo também conheceu a cidade de Kourou. Lá, alugaram um barco e foram visitar a Ilha do Diabo, lugar que ficou conhecido no mundo todo por abrigar um presídio de “segurança máxima” no início do século passado e de onde fugiu o condenado “Papillon”, cuja história virou um filme na década de 70.

Da Guiana Francesa, o grupo atravessou para o Suriname por meio de balsa. Além da cidade da Albina, Totnes e a capital Paramaribo. No Suriname, o grupo dirigiu em mão inglesa. Do Suriname, a Expedições Acauã atravessou – também via balsa – para a Guiana (antiga Guiana Inglesa), onde visitou as cidades de Corriverton, Linden e Lethen, além da capital Georgetown. Uma das características da Guiana é a forte presença de indianos no país, o que afetou a arquitetura, língua e costumes dos guianenses. “Visitar esses três países foi uma aventura bem diferente, pelo ineditismo, pela aventura e pela língua. Passamos diversas situações interessantes, estradas péssimas, e sentíamos como se não estivéssemos na América do Sul”, destacou Eduardo Ferrari.


 

De volta ao Brasil

O retorno ao Brasil foi por Bonfim, Roraima. A aventura continuou firme em terras e águas brasileiras. O grupo conheceu a capital do estado, Boa Vista e passou por algumas aldeias indígenas até chegar em Manaus. Na capital do Amazonas, o grupo visitou o Teatro Amazonas (um dos três maiores teatros de ópera do país) e o encontro das águas (Rios Negro e Solimões). Na capital do Amazonas, os jipes foram colocados em um barco com destino a Santarém, Pará. Foram 30 horas navegando pelo Rio Amazonas. Em Santarém o grupo passou por Alter do Chão e foi até o começo da Transamazônica, em Rurópolis.

Pela Transamazônica o grupo atravessou o estado do Pará, até a divisa com Tocantins, já no caminho de volta para Ribeirão Preto. Ao todo foram 6.500 km rodados com os jipes. Desses, cerca de 2.000 km foram rodados em estrada de terra. Ao todo, foram utilizadas sete balsas para atravessar os grandes rios que existem na região. Em 2012, os “Acauãs” se aventuraram pelo ar, pela terra e pela água (mar e rios). Desnecessário dizer que foram dias inesquecíveis…

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